sexta-feira, 18 de abril de 2008

Quando a paciência perde a paciência.

Paciência e sobriedade são duas qualidades das mais afeitas ao Galvão. Isso todo mundo sabe. O Galvão é quase um monge tibetano, dada sua tranqulidade e parcimônia. Por tudo isso o que mais ouvi sobre o episódio envolvendo o Galvão e o seu Alamir foi: "mas o que esse guri fez para tirar o Galvão do sério?". Não sei exatamente o que o guri fez, tampouco escutei do próprio Galvão o que aconteceu. O que eu sei é que esse guri merecia isso há muito tempo. Não. Não sou um defensor da violência, também não acho que as coisas devam ser resolvidas nas vias de fato. Mas ao mesmo tempo, vejo a sistemática com que esse guri se utiliza irresponsavelmente do seu mandato de vereador. Seu espaço, ao invés de acrescentar, é uma catilena de impropérios e sandices. Esse guri, remói um ódio feroz por aqueles que não pensam como ele, ou não se locupletam como ele. Esquece, esse guri, que nada mais é que uma correia de transmissão de outrém, não mais qualificado. Não detém nem um mandato verdadeiro, afinal são votos transferidos por outro. Outro que tivesse escolhido um anencéfalo, teria ganhado mais. Outra coisa, não falo nada em tese. Eu vi a prática desse guri em diversas oportunidades. Se o guri apanhou, fez por merecer. Se a paciência perdeu a paciência, fez por muita gente, inclusive por mim. Afinal, como eu aprendi com meu pai, não se chama um homem de covarde sem esperar reação. Covarde o Galvão seria, se não tivesse feito nada.