terça-feira, 25 de setembro de 2007
Pois é...
Estou aqui editando o último "Claudemir Pereira Café".É. O último. Infelizmente apesar de todas as repercussões o programa não tem patrocínios suficientes para manter-se no ar. Acontece. É a história de quem trabalha com isso. As vezes dá, as vezes não. Não é para sempre. Afora a morte, nada o é. Mas acabou essa fase.
Interessante. Conheci o Claudemir além do jornalista. Conheci um pouco da pessoa. Nem melhor, nem pior que eu. Só diferente. Mas foi muito legal. Entrevistamos o Luciano, o Pozzobom,o Piriska. O Candinho (um monte de vezes, a minha sogra, o meu sogro, tinha quadros da Juliana (bárbaro nepotismo). Teve música.O áudio foi ruim, foi regular, foi bom. Teve cinco cenários diferentes.
Nesse último a câmera parece uma pipoca. A gente trocou de enquadramento milhares de vezes. O Mauro fez tudo que queria fazer. O Claudemir também. Eu não. Fui covarde. Gravei o primeiro bloco e inventei uma desculpa para sair do estúdio. Fraqueza? Não. Muito mais raiva do que fraqueza. Acabou. E outros começam.
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Porongo nos tentos
Essa crise anunciada no PT de Santa Maria nada mais é que a representação inequívoca das práticas e intenções de alguns próceres da legenda.
Não eximindo as culpas coletivas e, principalmente a responsabilidade dos que comandam o executivo municipal, esse grupo capitaneado pela estrela de camobi, apresenta uma voracidade carguista além do imaginado e aquém da ética. Aliás, ética é uma expressão desconhecida dos que admitem e abusam de práticas tão especiais.
A estrela de camobi não me é uma pessoa desconhecida, pelo contrário, conheço seus métodos desde 1989, quando solicitei (junto com outros companheiros) a sua punição pelo PT por abusos e métodos poucos recomendados no processo eleitoral da União Santamariense dos Estudantes. Inclusive, diga-se de passagem, a passagem da estrela de camobi pela USE foi desastrosa. A entidade foi abandonada por um cargo em São Paulo (vejam só, não é de hoje), teve documentações extraviadas e a diretoria perdeu sua reeleição para a direita.
Em 2000, quando vim trabalhar na campanha de TV do Prefeito Valdeci, a estrela de camobi não escondeu seu descontentamento por ter que trabalhar com seus antigos desafetos, mas a clarividência do prefeito demonstrou que sua escolha estava certa. Naquela eleição, a estrela de camobi teve destaque de candidato preferencial pelo grupo do prefeito, prejudicando inclusive a reeleição de um companheiro histórico e leal, o Galvão. Aproveitando do péssimo trabalho dos primeiros secretários de saúde, a estrela de camobi assume a pasta da saúde (com loas do prefeito, que fique claro). Neste momento, a Secretaria de Saúde torna-se um palanque eleitoral, voltada para a eleição da estrela de camobi à deputação estadual. O processo eleitoral de 2002 foi bastante traumático para mim. Foi o começo do fim da crença em um partido republicano, com corte social definido e coletivo. A eleição demonstrou que a ingenuidade e o sonho não tinham mais espaços. O que valia era o voto. Não interessava o custo. Na maioria das candidaturas proporcionais a ordem era garantir voto para si, as majoritárias que se ralassem. Poucos candidatos a deputado mantinham coerência entre suas idéias e seus atos. Claro, não vou deixar de falar no gaulês Marcos Rolim. Ele lembrava as histórias do Asterix e sua vila, onde cercados pelos vorazes romanos resistiam bravamente a ocupação. O Marcos deixou ensinamentos. Bons e ruins. Mas esse é um assunto que vou tratar em outro texto específico.
A estrela de camobi também teve status de candidato preferencial, tratado assim pelas principais lideranças do PT de Santa Maria, principalmente pelas do paço municipal. Quando se elegeu, a estrela de camobi já devia saber o que faria. E o que fez foi simplesmente virar as costas aos que o ajudaram. Principalmente para o Prefeito Valdeci.
Traição.
traição
do Lat. traditione, entrega
s. f.,
acção ou efeito de trair;
intriga;
deslealdade;
aleivosia;
perfídia;
cilada;
infidelidade.
loc. adv.,
à -: traiçoeiramente;
alta -: atentado contra a segurança do Estado.
Fonte Dicionário Aurélio
A partir daí, a construção se deu da pior maneira possível e redundou nessa crise que o meu partido passa.
Não acho que existam santos ou diabos, acho que somos um pouco de cada coisa. A moral e a ética são construções culturais. Cada um escolhe como quer comportar-se. Descobri também, que lealdade não tem muito valor para alguns. E não aceito atitudes sem explicações, principalmente aquelas que atingem diretamente a honra das pessoas. Também percebi que as escolhas fazem diferença. A estrela de camobi não chegou onde está sozinha, foi ajudada principalmente por aqueles que agora ataca sanguinariamente. E os que foram leais foram tratados como sobras, descartáveis. Se servir como lição, pelo menos valerá alguma coisa. Mas sinceramente? Não acredito.
OBS 01. Em respeito as três pessoas que lêem o meu blog, informo que não pronuncio nem escrevo mais o nome daquele deputado. Daí a alcunha “estrela de camobi”.
OBS 02. Ainda em respeito aos três, sei da força daquilo que escrevi. Estou pronto a assumir toda a responsabilidade e conseqüência disso. Ou em outras palavras “amarrei porongo nos tentos.”
Não eximindo as culpas coletivas e, principalmente a responsabilidade dos que comandam o executivo municipal, esse grupo capitaneado pela estrela de camobi, apresenta uma voracidade carguista além do imaginado e aquém da ética. Aliás, ética é uma expressão desconhecida dos que admitem e abusam de práticas tão especiais.
A estrela de camobi não me é uma pessoa desconhecida, pelo contrário, conheço seus métodos desde 1989, quando solicitei (junto com outros companheiros) a sua punição pelo PT por abusos e métodos poucos recomendados no processo eleitoral da União Santamariense dos Estudantes. Inclusive, diga-se de passagem, a passagem da estrela de camobi pela USE foi desastrosa. A entidade foi abandonada por um cargo em São Paulo (vejam só, não é de hoje), teve documentações extraviadas e a diretoria perdeu sua reeleição para a direita.
Em 2000, quando vim trabalhar na campanha de TV do Prefeito Valdeci, a estrela de camobi não escondeu seu descontentamento por ter que trabalhar com seus antigos desafetos, mas a clarividência do prefeito demonstrou que sua escolha estava certa. Naquela eleição, a estrela de camobi teve destaque de candidato preferencial pelo grupo do prefeito, prejudicando inclusive a reeleição de um companheiro histórico e leal, o Galvão. Aproveitando do péssimo trabalho dos primeiros secretários de saúde, a estrela de camobi assume a pasta da saúde (com loas do prefeito, que fique claro). Neste momento, a Secretaria de Saúde torna-se um palanque eleitoral, voltada para a eleição da estrela de camobi à deputação estadual. O processo eleitoral de 2002 foi bastante traumático para mim. Foi o começo do fim da crença em um partido republicano, com corte social definido e coletivo. A eleição demonstrou que a ingenuidade e o sonho não tinham mais espaços. O que valia era o voto. Não interessava o custo. Na maioria das candidaturas proporcionais a ordem era garantir voto para si, as majoritárias que se ralassem. Poucos candidatos a deputado mantinham coerência entre suas idéias e seus atos. Claro, não vou deixar de falar no gaulês Marcos Rolim. Ele lembrava as histórias do Asterix e sua vila, onde cercados pelos vorazes romanos resistiam bravamente a ocupação. O Marcos deixou ensinamentos. Bons e ruins. Mas esse é um assunto que vou tratar em outro texto específico.
A estrela de camobi também teve status de candidato preferencial, tratado assim pelas principais lideranças do PT de Santa Maria, principalmente pelas do paço municipal. Quando se elegeu, a estrela de camobi já devia saber o que faria. E o que fez foi simplesmente virar as costas aos que o ajudaram. Principalmente para o Prefeito Valdeci.
Traição.
traição
do Lat. traditione, entrega
s. f.,
acção ou efeito de trair;
intriga;
deslealdade;
aleivosia;
perfídia;
cilada;
infidelidade.
loc. adv.,
à -: traiçoeiramente;
alta -: atentado contra a segurança do Estado.
Fonte Dicionário Aurélio
A partir daí, a construção se deu da pior maneira possível e redundou nessa crise que o meu partido passa.
Não acho que existam santos ou diabos, acho que somos um pouco de cada coisa. A moral e a ética são construções culturais. Cada um escolhe como quer comportar-se. Descobri também, que lealdade não tem muito valor para alguns. E não aceito atitudes sem explicações, principalmente aquelas que atingem diretamente a honra das pessoas. Também percebi que as escolhas fazem diferença. A estrela de camobi não chegou onde está sozinha, foi ajudada principalmente por aqueles que agora ataca sanguinariamente. E os que foram leais foram tratados como sobras, descartáveis. Se servir como lição, pelo menos valerá alguma coisa. Mas sinceramente? Não acredito.
OBS 01. Em respeito as três pessoas que lêem o meu blog, informo que não pronuncio nem escrevo mais o nome daquele deputado. Daí a alcunha “estrela de camobi”.
OBS 02. Ainda em respeito aos três, sei da força daquilo que escrevi. Estou pronto a assumir toda a responsabilidade e conseqüência disso. Ou em outras palavras “amarrei porongo nos tentos.”
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Coice de Porco II
- Essa crise no PT é anunciada. O Prefeito Valdeci já tinha que ter desligado do governo esse grupo de chantagistas e aproveitadores. Não foi por falta de aviso nem de apoio. As vezes a impressão que dá é que o governo faz como adolescentes: não acredita nas experiências dos outros e precisa sofrer na carne para entender. Na política os aliados são fundamentais, mas sempre tem que haver prioridade aos leais. Tomara que aprendam. E tomara que ao menos desculpem-se e expliquem os erros e absurdos cometidos contra os leais, muito embora eu não acredite nesse ato de grandeza.
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
Circunstâncias
Demorei muitos anos para compreender que as pessoas tem papéis diferentes nas mais diversas situações da vida. As vezez protagonistas, outras espectadores, coadjuvantes etc. Nas poucas vezes que desempenhei papéis importantes com resultados satisfatórios, sempre fui coadjuvante. A dificuldade foi compreender que esse papel era fundamental para o resultado final da coisa. Claro, ninguém é insubstituível, outro também poderia conseguir. Faz tempo que ser coadjuvante não me incomoda. Ao contrário, cada dia que passa descubro que os coadjuvantes são fundamentais para os protagonistas. Não conheço um filme em que o ator principal não seja rodeado por um coadjuvante melhor ainda. Mas tem alguns dissabores. Ao coadjuvante cabem as circunstâncias. As vezes é necessário, outras nem tanto. Como é coadjuvante, só entra em cena depois que o protagonista estabeleceu seu espaço, ou na melhor das hipótese anuncia a entrada do protagonista. Repito, não me incomodo ser coadjuvante. Me sinto melhor resolvendo do que preparando, mas as circunstância, ah! essas destróem.
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Coice de Porco
- Impressionante a repercussão da Santa no morro do Cechela. A população pensa que será construída com recursos do PAC. Saliento que não sou especialista em nada, mas o que já fiz em comunicação me permite dizer que anunciar as duas coisas juntas, além de vinculá-las, tirou toda a força da notícia. Uma é realidade, o PAC, outra é sonho. Parece que o Secretário de Comunicação não sabia do anúncio duplo. Ainda bem. A SECOM não merece a responsabilidade por essa insanidade. Diga-se de passagem, difícil de resolver.
- O PAC é a chance de mudar radicalmente a estrutura de Santa Maria. Apenas a Bacia do Cadena já bastaria como marca dessa administração. Somado com a urbanização da Nova Santa Marta “nunca na história dessa cidade” se fez tanto para sua estruturação física e humana. Só tem um porém: A burocracia. Vençam-na e ficam na história. Torço pelo Gerri e pelo Ivo.
- Terminou a Expointer. Sucesso. Recorde de vendas, de público. Engraçado, não vivíamos uma crise no campo, construída pelo governo Lula? Pois é. Todas as falas da aristocracia rural, são positivas e lucrativas. Vai ver que o campo só melhorou nos dias de Expointer.
- O PAC é a chance de mudar radicalmente a estrutura de Santa Maria. Apenas a Bacia do Cadena já bastaria como marca dessa administração. Somado com a urbanização da Nova Santa Marta “nunca na história dessa cidade” se fez tanto para sua estruturação física e humana. Só tem um porém: A burocracia. Vençam-na e ficam na história. Torço pelo Gerri e pelo Ivo.
- Terminou a Expointer. Sucesso. Recorde de vendas, de público. Engraçado, não vivíamos uma crise no campo, construída pelo governo Lula? Pois é. Todas as falas da aristocracia rural, são positivas e lucrativas. Vai ver que o campo só melhorou nos dias de Expointer.
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