terça-feira, 27 de janeiro de 2009

1808


Ontem terminei a leitura do livro 1808 que conta a passagem da família real portuguesa pelo Brasil. Bom livro, bem escrito pelo jornalista Laurentino Gomes que narra com bastante qualidade toda a mudança acontecida no país neste período. Creio ser um livro de leitura obrigatória no ensino fundamental. E só.


Digo que é só, porque o livro me parece um grande apanhado bibliográfico das mais diversas informações dispersas sobre o assunto. As vezes tive a impressão de já ter lido aquela parte do livro em algum outro lugar, quase uma citação. Somado a isso, o estilo literário do escritor é por vezes formal demais, ou pior, "engraçadinho", bem ao estilo do manual de escrita da revista veja (minúsculas propositalmente), as vezes tratando o leitor como um ignorante contumaz, incapaz de tirar conclusões óbvias.


Apesar disso, quem tem pouco conhecimento sobre o período, o livro ajuda a entender muitas das características que o Brasil assume até hoje. Por outro lado, quem conhece aquela história, pouco se surpreenderá.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

De volta graças ao ganso Patola


Fazia tempo que eu queria voltar a escrever no blog, mas os assuntos que chamavam atenção naqueles momentos ou eram doloridos demais ou exigiam grandes explicações, coisa que não estava disposto a fazer.
Semana passada, vendo um programa do Discovery sobre a vida do ganso Patola, descobri nele, várias características comuns. Essas semelhanças, por algum motivo inexplicável, me levaram a voltar a escrever.
Entre as várias semelhanças entre o ganso Patola e eu, vale destacar duas visuais que são de grande valia. A primeira, a forma de andar. O ganso Patola caminha graciosamente com as duas patas apontadas para o lado, o famoso 10 para as duas. Como eu utilizo esse elegante caminhar, já nos encontramos aí. A segunda, e mais interessante ainda, é que o ganso Patola ao acordar, ao invés de alisar suas penas e colocá-las no "lugar", ele as dessarruma o máximo possível para não ficarem simétricas, atraindo assim as gansas Patolas pelo inusitado da obra. Tenho como característica pessoal vestir a primeira roupa que encontro no guarda-roupa, causando certas combinações imprevisíveis (diga-se de passagem, existem detratores que afirmam que eu faço isso por gosto, o que não é verdade), denotando mais uma semelhança com o também inusitado penoso.
Não contente nessas semelhanças "físicas", o ganso Patola tem um interesse constante pela sua gansa escolhida. Estabelecem uma união duradoura com sua gansa e não raro, passam a vida toda juntos. E mais importante: mesmo que não tenha gansinhos, o que é comum na espécie, ainda assim o casal se mantém unido e parceiro.
Não que eu queira chamar a Juliana de gansa, mas ela aceita todas essas minhas característica de Patola, e à ela só posso agradecer.