quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Bravata
A política tem entre as suas inerências, as previsões, as tentativas de antecipar fatos e/ou projetos. Isso faz dela uma ciência inexata, imprecisa. Estabelecer prazos para uma obra, cumprir acertos previamente estabelecidos são riscos corridos diariamente. Embora tenha sido constantemente surpreendido com posturas e posições de algumas autoridades políticas, não me considero um ingênuo nessa área e compreendo essas situações como inerentes mesmo (se não aceita, não participe!).Mas o que não aceito e não compreendo é a bravata. A bravata é um câncer da política brasileira, uma herança de caudilhos e ditadores. “Vamos trabalhar 24h para cumprir...”, como se quantidade fosse igual a qualidade; “Eu garanto que em 30 dias municipalizaremos...”, como se dependesse de uma pessoa; “Jamais vão cortar esse serviço, EU ajuizarei e impedirei...”, como se a justiça fosse previsível. E não faltariam exemplos em âmbito mundial, nacional e municipal. A bravata termina com a confiança, essa sim necessidade básica para o futuro político de qualquer um. Então senhores, limitem as bravatas nas suas relações pessoais, não as tornem públicas, sob pena de caírem no ridículo.
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